sexta-feira, 26 de abril de 2024

Deus De Relacionamentos


 O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Ezequiel 37:27

Pense na honra e no privilégio que temos em saber que O Todo Poderoso Deus , o Altíssimo, o criador de todas as coisas, tem profundo prazer e desejo de habitar no meio de nós.

Observe como a vinda do Cristo é anunciada às nações: "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel- que quer dizer: Deus conosco. (Mat 1:23).

Deus conosco é o mesmo que Deus tabernaculando com os homens . Ou seja : é o Todo Poderoso fazendo morada entre nós, e se relacionando conosco.

Logo, o que João 1:14 exprime no seu evangelho, quando escreve: "E o Verbo se fez gente, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade..." lea-se e entenda-se "Deus se fez gente, e tabernaculou conosco, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai".

Pb. Levi Almeida


A MÃO INVISÍVEL DA PROVIDÊNCIA

 

            O livro de Ester não menciona o nome de Deus. Escrito por autor anônimo, descreve a saga do povo judeu, que vivendo no exílio, foi liberto da morte, depois de um decreto de extermínio lavrado pelo rei persa Assuero, também conhecido como Xerxes. Esse livramento está marcado por várias providências extraordinárias, que jamais poderiam ser explicadas, senão pela intervenção sobrenatural de Deus. Embora o nome de Deus não apareça no livro, o dedo de Deus está presente, como veremos a seguir.

            Em primeiro lugar, a mão invisível da providência pode ser vista nos fatos históricos. O rei Assuero, filho de Dario I, está se preparando para uma batalha contra os gregos e para convencer os príncipes das províncias, oferece um banquete requintado de cento e oitenta dias em Susã, a capital do império. Ele quer impressionar príncipes e servos acerca da grandeza de seu poder e da pujança de seus recursos. Ostentação e poder tinham como propósito mostrar ao seu povo que a Pérsia poderia derrotar os gregos na batalha de Salamina.

            Em segundo lugar, a mão invisível da providência pode ser vista nas ações humanas. No apogeu da festa, sob os auspícios do vinho, o rei manda os eunucos trazerem a rainha Vasti, trajada com a coroa real, para expor sua beleza invejável aos seus súditos. A rainha, porém, recusou a atender à convocação do rei, criando uma instabilidade no trono e vulnerabilizando o poder não apenas do rei, mas, também, de todos os homens, em todo o império. Esse episódio inusitado, levou Assuero, por orientação de seus conselheiros, a depor a rainha a Vasti, buscando preencher a vaga com outra mulher melhor do que Vasti.

            Em terceiro lugar, a mão invisível da providência pode ser vista na dança das cadeiras. No interregno dessas questões conjugais do rei, a Pérsia sofre uma dolorosa derrota para os gregos e Assuero volta humilhado para a sua terra, sentindo ao mesmo tempo saudades da rainha Vasti. Nesse momento, uma outra sugestão lhe é dada. Moças virgens e belas de todo o império deveriam ser convocadas para que o rei, dentre elas, escolhesse a sucessora de Vasti. Segundo Flávio Josefo, historiador judeu, quatrocentas virgens foram convocadas para receberem tratamento de um ano, antes de serem apresentadas ao rei. Nesse concorrido certame, pela mão invisível da providência, a órfã judia Ester foi contemplada e foi coroada rainha da Pérsia. Uma exilada está agora assentada no trono, ao lado do rei mais poderoso do mundo.

            Em quarto lugar, a mão invisível da providência pode ser vista na mudança radical das posições. Depois das bodas de Assuero e Ester, o rei persa exaltou o agagita Hamã à uma posição de honra no império, acima de todos os demais príncipes e ordenou que todos se prostrassem diante dele. Mordecai, porém, não se submetia e não se curvava. Isso, levou Hamã a ficar furioso e tomar a decisão de matar Mordecai e exterminar o seu povo. Todavia, os judeus se uniram para jejuar e a rainha Ester, desafiada por Mordecai, tomou a decisão de expor a situação ao rei, mesmo sabendo que poderia perecer nesse pleito. Mordecai, que havia informado Ester sobre um plano de conspiração contra o rei, agora é honrado do pelo rei. Hamã que havia construído uma forca para matar Mordecai, é desmascarado por Ester e acaba sendo dependurado nessa forca. Hamã intentava saquear os judeus, mas foram os seus bens que lhe foram tirados. Hamã perece, enquanto Mordecai ocupa o seu lugar. A morte que Hamã intentou impor aos judeus caiu sobre sua própria cabeça e num efeito colateral eliminou toda a sua família. Quem estava no topo da pirâmide despencou para o chão. Quem estava com vestes rasgadas e vestindo pano de saco e cinza foi coberto de trajos reais.

            Em quinto lugar, a mão invisível da providência pode ser vista na mudança do choro para a festa da alegria. Os judeus que já estavam sentenciados de morte em todas as províncias do império, agora recebem, por novo decreto do rei, o direito de se defenderem e como monumento desse grande livramento, os judeus passaram a celebrar a festa do Purim, a festa do livramento da morte. Até hoje, nessa festa, o livro de Ester é lido e essa história da mão invisível da providência é contada. O nome de Deus pode estar ausente, quando a providência é carrancuda, mas a sua mão continua conduzindo os destinos de seu povo!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Mais de 150 igrejas foram atacadas em 1 ano de guerra no Sudão

Igreja sendo reconstruída. (Captura de tela/YouTube/Samaritan’s Purse)

O conflito teve um impacto significativo na minoria cristã do Sudão, que é estimada em cerca de 2 milhões de pessoas.

Um relatório da Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, sigla em inglês) aponta mais de 150 igrejas danificadas ou destruídas desde o início da guerra no Sudão em abril do ano passado.

O confronto entre as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido (RSF, sigla em inglês) paramilitares resultou em milhares de mortes e na devastação de comunidades religiosas.

Os observadores dos EUA alertaram que locais religiosos estão sendo alvo de ataques, causando um grande rastro de destruição.

Estimativas mostram mais de 13.000 mortes pelo conflito em andamento no país, conforme relatado pela USCIRF.

Combatentes armados têm direcionado seus ataques a locais de culto e outros espaços religiosos, agravando ainda mais a situação.

“O direito humanitário internacional considera os locais de culto e espaços religiosos como sagrados, mesmo durante conflitos armados. Apesar das proteções previstas no Artigo 53, é inaceitável que os locais de culto e espaços religiosos continuem a ser danificados e destruídos no Sudão”, declarou o comissário Mohamed Magid.

Magid também demonstrou preocupações quanto aos ataques direcionados contra líderes religiosos e o impacto do conflito sobre as minorias religiosas.

Igrejas e líderes cristãos como alvo

Em janeiro, militantes da RSF incendiaram uma igreja evangélica em Wad Madani, conforme relatado pelo Morning Star News.

A igreja, construída em 1939, representava a maior estrutura religiosa do estado de Gezira. Além disso, a RSF atacou um mosteiro cristão copta na mesma região, transformando-o em uma base militar.

A violência não se restringe apenas às estruturas religiosas. Em maio de 2023, agressores armados invadiram uma igreja e abriram fogo contra quatro pessoas, incluindo um padre e seu filho, além de esfaquearem o guarda da igreja, antes de saquearem o edifício.

Militantes da RSF também são responsáveis pela morte de Hidar Al Amin, membro da Igreja Evangélica Presbiteriana Sudanesa, durante um ataque em Omdurman. Um parente de Al Amin relatou que ele foi morto após os militantes da RSF saquearem sua propriedade.

Num incidente separado, o pastor evangélico Kowa Shamal escapou por pouco da morte depois que militantes da RSF exigiram que ele renunciasse à sua fé, relatou La Croix International no início deste mês.

O pastor Shamal também recebeu a proposta, mas não a aceitou, resultando em um confronto físico que terminou com o assassinato de seu sobrinho de 23 anos. Os membros da RSF mataram o sobrinho por ele se recusar a remover a cruz que usava no pescoço.

Ajuda humanitária

O Enviado Especial dos EUA para o Sudão, Tom Perriello, e a Administradora Adjunta da USAID, Isobel Coleman, participaram da Conferência Humanitária Internacional sobre o Sudão no início deste mês, marcando o aniversário de um ano desde o início da guerra.

Durante a conferência, a Administradora Adjunta Coleman anunciou um adicional de 100 milhões de dólares em assistência humanitária para o povo do Sudão, elevando a assistência total do governo dos EUA ao povo sudanês para mais de um bilhão de dólares desde outubro de 2023.

Nos últimos meses, tem sido observado um aumento significativo na destruição de locais religiosos durante o conflito armado.

A USCIRF fez um apelo aos governos e atores não estatais para que sigam o direito internacional e protejam esses locais. Eles citaram publicações sobre a liberdade religiosa na região do Sahel e a proteção dos locais religiosos pelo direito internacional.

Impacto na minoria cristã

O conflito armado teve um impacto significativo na minoria cristã do Sudão, que é estimada em cerca de 2 milhões de pessoas, representando aproximadamente 4,5% da população do país, que ultrapassa os 43 milhões de habitantes.

A Lista Mundial de Observação de 2024 da Portas Abertas classificou o Sudão em 8º lugar entre os lugares mais desafiadores para os cristãos, com reformas de liberdade religiosa em nível nacional que não foram implementadas localmente.

Os ataques por parte de não intervenientes não estatais continuaram crescendo, o que contribuiu para essa classificação elevada.

A violência no Sudão resultou no deslocamento de milhões de pessoas, com os civis sofrendo as consequências da luta pelo poder entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF) e as Rapid Support Forces (RSF).

À medida que os combates persistem, as minorias religiosas temem que a situação possa se deteriorar mesmo após o fim do conflito, levantando preocupações sobre futuras perseguições. O conflito em curso reavivou os receios em relação aos aspectos rigorosos da lei islâmica, especialmente após o golpe militar em 2021.

O “estado profundo” que instigou o golpe de 25 de outubro de 2021, desencadeando o conflito, é considerado uma ameaça às minorias religiosas.

O governo de transição, estabelecido após a deposição do ex-ditador Omar al-Bashir em 2019, havia feito progressos na redução da discriminação religiosa, incluindo a revogação das leis de apostasia. No entanto, o golpe militar reverteu esses avanços, deixando as comunidades religiosas do Sudão em uma situação precária.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

Ativando a Fé para uma Vida Extraordinária

 


Leitura Bíblica: 1 Reis 17.8-16

Meus irmãos, como podemos viver uma vida extraordinária? Deus, não nos salvou apenas para nos levar para o Céu, mas para nos abençoar e nos usar para os seus bons propósitos. Ele nos chama para fazermos diferença, para sermos relevantes, para vivermos uma vida não comum, mas marcante e extraordinária. Deus quer fazer coisas extraordinárias em nossas vidas e através de nós. E uma vida extraordinária passa obrigatoriamente pelo caminho do sobrenatural.

Devido ao seu caráter generoso, Deus está sempre buscando uma ocasião para operar sobrenaturalmente e acrescentar à nossa existência aquilo que naturalmente não podemos conquistar. Para isso, precisamos entender como Deus opera. A história dos personagens bíblicos revela que Deus deseja trabalhar em parceria com o homem. Ele entra com o poder ilimitado que possui e nós entramos com a fé. Sem fé é impossível agradar a Deus!

Pergunta: Você crê no poder ilimitado de Deus? Crê mesmo que tudo Ele pode fazer? Que o seu Deus é o Todo Poderoso? Você poderia compartilhar um testemunho que demonstre que tudo é possível para Deus?

1-UMA FÉ IMPRESSIONANTE

Hoje vamos conversar sobre como ativar a nossa fé para vivermos uma vida extraordinária. Faça a Leitura Bíblica: 1 Reis 17.8-16.

Foi Deus quem mandou que Elias fosse para Sarepta onde uma viúva o sustentaria por algum tempo. Mas ao chegar lá, o que ele encontrou foi uma pobre mulher catando gravetos para fazer o último bolo com sua última reserva de farinha, a fim de comê-lo com seu filho para, mais tarde, morrerem de fome.

Note que essa era a perspectiva natural. Vendo com os olhos naturais, era o que se esperava acontecer, porque não havia saída para aquela situação. Mas existe um Deus nos céus, e nunca podemos nos esquecer de perguntar como Ele enxergava tudo aquilo. Ele enviou o seu profeta Elias para aquela casa para ser sustentado por aquela viúva. Então, no mundo espiritual, assentado em Seu trono de poder e autoridade, Deus já enxergava aquela mulher debaixo de tanta prosperidade que poderia perfeitamente sustentar um profeta faminto.

Preste atenção: há uma seríssima decisão que todo aquele que se diz cristão precisa tomar: continuar com uma visão natural e mundana ou assumir uma visão bíblica da vida e das circunstâncias. Isso significa dedicar-se a conhecer o que a Bíblia ensina a respeito de Deus e da vida cristã e tomar a decisão de crer de coração em tudo o que a Bíblia diz.

2-A SEMENTE DA FÉ

Pergunta: Mas, segundo o texto bíblico, para tornar-se capaz de sustentar sua família e aquele visitante, o que aquela mulher deveria fazer?

Este era o grande desafio: lançar a semente de fé. O profeta desafiou aquela mulher a crer que o pouco de azeite e farinha que lhe restava se multiplicaria abundantemente. Mas para isso, ela precisaria dar um sinal, demonstrar na prática o quanto ela cria em seu coração na palavra de Deus dada a ela através daquele homem de Deus. Mesmo não tendo quase nada, ela deveria fazer um bolo e entrega-lo como oferta ao profeta de Deus. Uma loucura! Com os olhos naturais, com uma visão não bíblica da vida, aquela proposta era um absurdo. Como, com tão pouco, ela poderia ofertar assim? A resposta é: COM FÉ EM DEUS E NA SUA PALAVRA.

Com a mesma atitude de fé que leva um agricultor a lançar todas as suas sementes na terra, na expectativa de colher muitíssimo mais. O desfecho desta história é maravilhoso e merecedor da nossa maior atenção. Aquela viúva tinha uma fé viva. Ela escolheu acreditar na palavra de Deus. Ela escolheu semear contra todos os argumentos racionais, e o resultado foi um milagre de multiplicação extraordinário.

Pergunta: O que você deseja conquistar, mas considera que seria um grande milagre, pois está além de suas possibilidades naturais? Compartilhem com sinceridade e confiança mútua.

Jesus está perguntando: “O que você quer que eu te faça?”. Apresente uma resposta ousada e sincera a esta questão e se você deseja mesmo ver o Senhor fazendo o impossível por você, prepare uma semente louca para o milagre. Ou então, acomode-se e apenas fique observando o que Ele fará na vida dos outros.

3-COMO ATIVAR A SUA FÉ

Há muitas maneiras de ativar a nossa fé, mas sempre passa pela Palavra. Temos que escolher que palavra ouviremos. Quando o profeta pediu àquela viúva que fizesse um bolo para ele, ela poderia ter dito: não, eu não farei isso. Isso é loucura. Isso é irracional, não faz sentido algum. Eu não creio que isso vem de Deus e não farei o que você está me pedindo. Note que tudo dependeu de como ela respondeu e que palavra saiu de sua boca. Ela poderia ter dito “não” e a oportunidade morreria naquela mesma hora.

Pergunta: Você entende como a nossa resposta à Palavra de Deus é importante?

Veja como os versículos de Romanos e Tiago interagem e se completam. A Bíblia diz que a fé vem por se ouvir a palavra de Deus (Romanos 10.17) e assim que ouvir, por colocá-la em prática (Tiago 1.23).

Mas não foi apenas a resposta de seus lábios que determinaram sua vitória; foi a sua atitude. Foi o que ela fez com a palavra que ouviu do homem de Deus. Ela colocou-a em prática. Entrou em sua casa, preparou um último bolo e o trouxe para o profeta se alimentar. Quando creu na palavra semeando sementes de fé, Deus multiplicou a sua provisão.

Você já deve ter ouvido esta poderosa declaração: EU SOU O QUE A BÍBLIA DIZ QUEM EU SOU; EU TENHO O QUE A BÍBLIA DIZ O QUE EU TENHO; EU POSSO AQUILO QUE A BÍBLIA DIZ O QUE EU POSSO!

A Palavra de Deus é a verdade! Nela encontramos todas as promessas de Deus a nosso respeito. Porém, a Palavra não é apenas para ser lida e, sim, também praticada. Pois, se não for praticada, não terá efeito algum sobre a nossa vida. A Palavra precisa ser a nossa regra de fé e prática.

Precisamos conhecer a palavra de Deus, tirando tempo a sós para orar e estudar a Bíblia, ouvindo as pregações de homens que Deus colocou como pastores, evangelistas, irmãos, etc. e aprofundando nos estudos dos Pequenos Grupos. Mas, como aquela viúva nos ensina, precisamos crer naquilo que a Palavra de Deus diz ao nosso respeito e fazer o que ela diz o que é para ser feito, para, dessa maneira, desfrutarmos aquilo que Deus tem para a nossa vida.

CONCLUSÃO

“Eu sou aquilo que a Bíblia diz quem sou, eu tenho o que a bíblia diz que tenho, eu posso aquilo que a bíblia diz que posso, porém, eu faço aquilo que a bíblia diz o que é para fazer”.

Cada um de nós deve tomar posse daquilo que Deus tem para sua vida e crer na Palavra de Deus, porém não pode esquecer que a fé sem o “fazer” é morta. Cabe a nós fazermos a nossa parte, que é semear sementes de fé em todas as áreas de nossa vida! Muitos dizem crer em Deus, mas relativizam, racionalizam e assim encontram uma boa desculpa para não obedecer à Bíblia.

Obedecer radicalmente à Palavra é uma decisão, é o que Deus espera de nós, para que dessa maneira, além de agradar o Seu coração, o “ser”, “ter” e “poder” possa ser uma verdade em nossa vida.

“Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho, e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.” Tiago 1:23

Pare e Pense!

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Ex-guerrilheiro é impedido de matar cristão e se rende a Deus: “Não consegui sacar a arma”

 

Imagem ilustrativa. (Foto: Lukas/PxHere/Creative Commons)

Felipe contou ao Guiame que ouviu a voz de Deus e foi livrado do mundo do crime.

O cristão perseguido na Colômbia, identificado como Felipe (nome fictício por motivos de segurança), está no Brasil para dar seu testemunho e falou exclusivamente ao Guiame, dando detalhes de sua vida cristã depois de convertido. 

“Nasci em 1969, numa região camponesa e pobre da Colômbia. Meu pai era alcoólatra e minha mãe morreu quando eu tinha 1 ano de vida. O que me aconteceu depois disso é fruto de orfandade e solidão”, iniciou. 

“Desde então, uma família que não conhecia ao Senhor ficou responsável por mim”, disse ao especificar que cresceu sem conhecer os princípios cristãos. “O que me ensinaram foi a filosofia do marxismo, do materialismo. E eu não conhecia nada além da guerrilha”, continuou. 

“Eu tinha muita sede de matar cristão”

Aos 6 anos de idade, Felipe prestava pequenos serviços para os guerrilheiros, levando e trazendo mensagens através de cartas. Ele conta que, naquela época, já via igrejas sendo perseguidas pelos criminosos.

Ainda menino, Felipe foi obrigado a cometer crimes, incluindo assassinato: “Minhas mãos se sujaram de sangue pela primeira vez. E, pouco antes de completar 7 anos de idade, a guerrilha me recrutou”. 

Aos 11 anos, o pré-adolescente já tinha 10 guerrilheiros sob o seu comando: “A guerrilha começou a crescer e eu também. Aos 17 anos eu tinha 170 guerrilheiros sob minha responsabilidade”.

“Só para esclarecer, aqueles que estão no comando de uma guerrilha não matam, eles mandam matar. Mas eu tinha muita vontade, muita sede de matar um cristão”, revelou. 

Revelação de Deus

Certo dia, ao ver um homem pregando o Evangelho, Felipe o ameaçou: “Eu não permitia que ninguém me falasse de Deus e eu estava armado para matar aquele homem”. 

“Eu perguntei a ele: quem te permitiu pregar o Evangelho aqui? E ele me disse: o Senhor Jesus Cristo. Aquilo me deixou muito indignado porque era uma afronta direta contra mim e meu comando”, lembrou. 

“E eu disse: então, hoje você vai morrer. E esse homem valente, pegou a Bíblia em suas mãos. Eu dei um passo em sua direção e ele deu dois passos à frente. Ele era muito corajoso. Eu ia matá-lo, mas ele ‘me matou’ primeiro. Eu não conseguia sacar a arma e suava frio, com vontade de chorar”, detalhou.

“Foi quando ele me apontou com a Bíblia e disse: Sabe, comandante, se o senhor me matar hoje, Deus vai levantar homens nessa montanha para pregar o Evangelho. E o Espírito Santo está me revelando que o senhor será um deles”, disse. 

Felipe conta que mandou o homem embora e, ao ser questionado pelos guerrilheiros por que não o matou, justificou que “não matou porque não quis”. 

Sonho de revelação

Outros cristãos foram encontrados na mesma montanha e Felipe confessa que nunca teve coragem de tocar neles: “Na Colômbia, todos os guerrilheiros são também satanistas. Eu comecei a pedir a satanás que aparecesse a mim”.

“Mas ele não apareceu. Então, eu pedi que se o Deus dos evangélicos existisse, que ele aparecesse a mim, porque eu queria conversar com ele e queria que ele me desse poder para libertar a Colômbia do jugo do governo”, destacou. 

Como nenhum dos dois apareceu como Felipe esperava, ele concluiu que ambos não existiam: “Continuei na guerrilha, matando gente, queimando casas e igrejas de cristãos, em batalhas contra o exército”. 

Até que, um dia, Felipe teve um sonho: “Uma porta se abria no céu e um homem descia. Ele me disse: Se você não se arrepender, certamente vai morrer. E aquela voz entrou na minha cabeça, no meu coração e foi tremendo. Eu caí de joelhos chorando, e caíam folhas, frutos e galhos das árvores. E essa voz me seguiu por muito tempo”. 

‘Aquela voz me salvou’

Durante um confronto com o exército, Felipe foi capturado e, em seguida, torturado por 17 dias: “Eu estava quase morrendo e eles planejavam me enterrar vivo. Mas, um tenente chegou e me levou para a prisão”. 

Os companheiros de guerrilha pagaram uma fiança. Ele conta que saiu da prisão ainda com mais ódio e vontade de matar. Mas, em outra ocasião, enquanto estava novamente cercado pelo exército, com helicópteros sobrevoando o céu, Felipe ouviu aquela voz do sonho. 

Ele lembra da oração que fez: “Se o Deus dos evangélicos me tirar daqui e me livrar da morte, eu vou servi-lo até morrer. Consegui fugir e enquanto corria, ouvi a voz dizendo: ‘Felipe, eu sou Jesus de Nazaré que te tirou do meio do combate, levanta, foge e não volte mais’. E eu levantei, aceitei a Cristo como meu Senhor e Salvador e desde esse dia eu sirvo a Jesus”. 

‘É perigoso pregar o Evangelho na Colômbia’

Felipe agora é perseguido pelos guerrilheiros que eram seus “amigos”. Ele disse que teme pela sua família: “Temo que eles fiquem sem o pai e esposo, mas eles têm noção do perigo que eu corro e do perigo que eles mesmos correm”. 

Pregar o Evangelho em zona de conflito dominado pela guerrilha e pelo tráfico de drogas é extremamente perigoso, mas Felipe afirma que não vai parar. 

“Crianças cristãs são especialmente desejadas pelas guerrilhas e aliciadas o tempo todo, pois são crianças com princípios, leais e que obedecem aos mais velhos, tudo o que eles precisam para criar gerações de guerrilheiros”, mencionou. 

“Tive um filho aliciado pela guerrilha e uma filha sequestrada por eles. Graças a Deus, os dois voltaram para casa e eu tive oportunidade de levá-los a um lugar seguro, o Abrigo Lar Cristão, que é mantido pela Portas Abertas”, revelou. 

Atualmente, seus filhos foram curados do trauma e também são cristãos: “Hoje, eles não estão mais no Abrigo e seguem suas vidas em segurança”. 

Recado à Igreja no Brasil

Ao afirmar que deseja “viver e morrer por Cristo”, Felipe mencionou a importância da Portas Abertas treinar líderes para “resistir à perseguição de forma bíblica”. 

Apesar de não existir a perseguição física contra os cristãos brasileiros, como ocorre em alguns lugares da Colômbia, Felipe acredita que os cristãos precisam estar preparados e também dispostos a orar por aqueles que são perseguidos por causa do nome de Cristo. 

“Continuem firmes no Evangelho e na missão de apoio à Igreja Perseguida. Quando estamos no campo, principalmente quando passamos por algum perigo iminente, sentimos o poder de Deus e sentimos que existem irmãos orando por nós. Isso é real e precisamos que isso continue”, disse. 

“A oração de vocês é vital para que permaneçamos firmes durante a perseguição. Não nos esqueçam e orem por nós”, concluiu. 

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Professora fala do impacto do avivamento de Asbury: ‘Os alunos continuam orando’

 


O avivamento na Universidade de Asbury já dura mais de 150 horas. (Foto: Instagram/Nick Hall).

Sarah Thomas Baldwin escreveu um livro que testemunha o ‘poderoso derramamento de Deus em Asbury’.

Uma professora que testemunhou as reuniões de avivamento na Universidade de Asbury no ano passado disse recentemente que “o derramamento realmente não parou”.

Sarah Thomas Baldwin, autora do livro a ser lançado sob o título “Geração Despertada: Um Relato Testemunhal do Poderoso Derramamento de Deus em Asbury”, falou à CBN News sobre os bastidores do avivamento de Asbury.

A escritora disse como vê os acontecimentos atuais e porque ela acredita que o impacto daquele avivamento ainda continua.

Tudo começou em um culto regular, em 8 de fevereiro de 2023, na capela da universidade e se transformou rapidamente em um fenômeno que muitos testemunharam como um verdadeiro avivamento.

Asbury oficialmente classificou o acontecimento espiritual como uma “manifestação”, destacando que o evento liderado por estudantes – que durou 16 dias consecutivos – “atraiu universitários de centenas de outras faculdades e universidades”, além de pessoas de todo o mundo.

Mesmo com o encerramento estruturado do evento, Baldwin observou que “quase não passava um dia” sem que ela ouvisse algo sobre como a manifestação que impactou pessoas em todo o mundo.

“É realmente emocionante”, disse ela. “E assim tem havido muitas histórias de pessoas de todo o mundo se conectando para compartilhar seus testemunhos.”

O derramamento continua

Baldwin observou que, em relação aos estudantes com quem ela trabalha, tem sido impactante testemunhar o “espírito de avivamento” que eles continuam carregando e os efeitos que Deus está operando em suas vidas por meio disso.

Sem dúvida, a manifestação em Asbury teve um impacto imediato e profundo no campus universitário cristão. Mas Baldwin ressaltou as maneiras poderosas e duradouras pelas quais a escola foi transformada.

“Imediatamente após a manifestação… nos meses de março e abril [2023], no final do semestre do ano passado, nosso campus estava realmente exausto”, disse ela. “Gosto de dizer que veio a enchente do derramamento e, quando as águas baixaram, havia alguns destroços na praia”.

E continuou: “Estávamos cansados ​​emocional, física e espiritualmente”.

Inicialmente, ela e outros questionaram sobre o que Deus poderia estar realizando. Embora ainda mantivesse seu entusiasmo pela manifestação, ela observou uma “sensação moderada” no campus.

Um fervor renovado

Meses depois, no outono, porém, ela disse que os alunos voltaram com energia e fervor renovados.

“Nossos alunos voltaram com esse espírito de reavivamento”, disse Baldwin. “E o que quero dizer com isso é ficar depois da capela para adorar e orar. Quero dizer, eles sempre fizeram isso um pouco, mas agora é apenas uma parte da nossa vida normal no campus.”

E não é só isso. Baldwin mencionou que cultos espontâneos ocorrem à tarde e à noite no campus, descrevendo essas atividades como um aumento na “temperatura espiritual de nossos alunos”.

Os jovens também têm falado com mais frequência sobre Jesus e “oram juntos de uma forma mais elevada”. Assim, o “espírito de avivamento” que tantos viram em fevereiro de 2023 voltou de forma poderosa.

O dia em que o derramamento estourou

Baldwin também refletiu sobre o dia em que o avivamento teve início, explicando como apenas compartilhar histórias sobre a manifestação de Asbury levanta seu ânimo.

“Em minha função como vice-presidente da vida estudantil, estou muito envolvido em nossa cultura e comunidade estudantil e realmente envolvido em nosso programa de capela e consegui estar no centro do que estava acontecendo desde o primeiro momento”, Baldwin disse.

“Naquela quarta-feira, 8 de fevereiro, os alunos demoraram-se depois da capela. Eu não pensei muito sobre isso. Isso acontece ocasionalmente no campus.”

No entanto, as coisas começaram a mudar à tarde, quando ela observou que mais estudantes começaram a se unir. De repente, toda a dinâmica do campus se transformou.

“A alegria, a paz, o movimento em direção ao arrependimento, a confissão – foi muito doce”, disse Baldwin. “E, desse ponto em diante, as pessoas simplesmente vieram e vieram.”

No fim de semana, a manifestação estava se espalhando pela imprensa local. Em pouco tempo, meios de comunicação nacionais estavam cobrindo o assunto, com milhares de pessoas chegando à pequena cidade de Wilmore, Kentucky, para ver os acontecimentos.

Baldwin e outros líderes do campus formaram uma equipe ministerial para auxiliar na promoção e supervisão dos eventos, à medida que estes continuavam a crescer.

“Foi como ser colocado em um barco salva-vidas e pensamos, ‘OK, estamos nisso juntos. Vamos pegar a onda… até que Deus pare de aparecer dessa forma’”, disse ela. “Tivemos esta experiência compartilhada onde vimos Jesus estar presente com nossos alunos e isso se tornou realmente um fio de prumo.”

O impacto restante

No final, a manifestação de Asbury foi encerrada quando os alunos e o campus voltaram à vida normal, mas as lições permaneceram.

“Quando as pessoas ouvem a história de como os estudantes permaneceram, como os estudantes foram levados ao arrependimento, como deram testemunho, como confessaram o pecado, como as pessoas se voltaram para o altar e se voltaram para Jesus – é como se as pessoas entrassem nisso”, disse ela. daqueles que ficam sabendo do que aconteceu. “É como um convite e as pessoas respondem a ele.”

Quanto a Baldwin, ela disse que a “grande expectativa das multidões” durante a manifestação é algo que permaneceu com ela.

“As pessoas estavam realmente desesperadas por Jesus”, disse ela.

Baldwin acredita que esse desespero é a razão pela qual tantos jovens hoje parecem estar buscando o Senhor e lutando com suas decisões para descobrir a verdade crua e autêntica.

“Encontramo-nos num momento tão desafiador no mundo e na história, e num momento sombrio em muitos aspectos”, disse ela. “E eu acho que esta é uma luz brilhante em um dia escuro e as pessoas são atraídas para a esperança de Jesus e atraídas para a cruz.”

E continuou: “É justo dizer que estamos a assistir ao desespero. As pessoas querem algo diferente e estão prontas para encontrar Jesus em um nível totalmente novo”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FAITHWARE

segunda-feira, 22 de abril de 2024

A fé radical de uma iraquiana em Jesus


 A vida da jovem iraquiana Sara começou a mudar quando ganhou uma Bíblia e descobriu um Deus totalmente diferente do que conhecia

Conheça a busca de Sara pela verdade e seu encontro miraculoso com Cristo

Sara cresceu em uma vizinhança de maioria cristã no Iraque, apesar de ser de família muçulmana. Ela queria saber por que a melhor amiga, que era cristã, ia à igreja toda semana. Com cerca de 15 anos, tentou ir à igreja com a amiga pela primeira vez. O guarda não a deixou entrar por ser muçulmana. Como não estava acostumada a ouvir não como resposta, perguntou à amiga como se tornar cristã. Apesar de não ter interesse real em se converter, estava curiosa sobre aquele lugar difícil de alcançar.   


Alguns dias depois, a amiga deu a ela uma Bíblia. Sara começou a ler, o que despertou ainda mais curiosidade. “Quando li a Bíblia, fiquei confusa. Muitas perguntas surgiram”, relembra Sara. A religião que aprendeu desde pequena a ensinou a viver com medo de Deus. Então o que leu na Bíblia conflitou com o que ouviu a vida toda: “Como Deus pode me punir se a Bíblia diz que Ele me ama e morreu por meus pecados?”.   
 


Em busca de respostas, Sara perguntou ao pai, mas ele explicou que a Bíblia era um livro fabricado. “Deixe isso para lá, não leia mais”, ele disse. “Mas eu não consigo deixar pra lá”, disse Sara. Então comparou o Alcorão com a Bíblia e ficou “surpresa e horrorizada”. Pensou que o Deus da Bíblia não poderia ser real, “porque era pacífico e amoroso e no Alcorão era totalmente diferente”, explica.   
 


Sara passou muito tempo pesquisando livros islâmicos. Porém, quanto mais lia, mais horrorizada ficava. Após acabar o Ensino Médio, foi aceita em uma escola médica em Bagdá, mas a amiga foi para uma escola em Kirkuk. Sentindo que precisava de um cristão para guiá-la, Sara foi até os vizinhos cristãos. “Eu sou cristã agora”, ela disse, mas a resposta deles foi desanimadora: “Não existe a possibilidade de um muçulmano se tornar cristão”, disseram.   
 


Em busca de respostas
 


Após Sara confrontar a família, o pai de Sara tomou o celular dela e a trancou no quarto (foto representativa) 


“Eu fiquei devastada”, conta, mas logo percebeu que a atitude dos vizinhos não era exclusiva. Quando entrou na faculdade, em 2013, visitou muitas igrejas históricas que a rejeitaram e lhe deram a mesma resposta. Felizmente, a jovem não desistiu. “Eu pensei que nunca seria aceita. Um dia, encontrei no Facebook um homem que nasceu muçulmano, mas se tornou cristão. Ele postava sobre isso em suas redes sociais. Eu passei a segui-lo e assistir seus vídeos”, conta. Mas as mensagens eram críticas e agressivas, sem nenhuma compaixão aos muçulmanos e sua necessidade de um salvador.   
 


Influenciada, Sara julgava os membros de sua família, chegando a atacá-los verbalmente. A resposta da família veio por meio de insultos verbais. “Minha madrasta disse que eu me tornara uma infiel e forçou o filho dela a não falar mais comigo”, relembra. “Um dia, durante o jantar, discutiam sobre as diferenças entre o islamismo xiita e o sunita. Eu disse ao meu pai: ‘O que são todas essas ideologias? Deus ama vocês e quer que venham para ele’.” Foi quando o pai de Sarah colocou a filha sob prisão domiciliar. “Todo esse tempo você perguntou sobre o cristianismo. Achei que fosse apenas uma fase, que passaria. Mas, aparentemente, não criei você direito”, disse à filha.    
 


Então o homem a quem Sara amava profundamente tirou o celular dela e a trancou no quarto. “Ele disse: ‘Vamos ver como seu Deus a fará sair’. Fiquei muito assustada e chocada, afinal, meu pai sempre foi gentil comigo.” Por dez dias, ela ficou trancada sem nada para comer. “Apesar disso, toda noite sonhava com um lugar escuro e que havia alguém que pegava minha mão e me levava para um lugar muito brilhante”, disse.   
 


“Embora minha situação parecesse perdida e impossível, ainda tinha esperança e fé em Cristo.” Quando o pai finalmente abriu a porta, a situação de Sara era ainda pior. “Ele me disse: ‘Prepare-se, amanhã você se casará. Eu não criei você direito, talvez seu marido o faça.” E novamente trancou a porta. “Nesse ponto, fiquei com raiva de Jesus e orei: ‘Você é um mentiroso. Se fosse real, me tiraria daqui. Para provar que é real, me salve, porque prefiro morrer a me casar”, conta. 
 


Um resgate milagroso
 


Sara foi tirada de seu quarto e levada em um carro até um quarto de hotel em uma cidade no Norte do Iraque (foto representativa) 


Sara continua: “Na manhã seguinte, alguém veio como uma luz, segurou minha mão e me levou para fora do quarto fechado. Senti como se estivesse em transe, como um sonho. Ele me colocou em um carro e acordei em um quarto de hotel em uma cidade no Norte do Iraque, a horas de distância de onde eu morava. Fiquei realmente assustada quando descobri onde estava. Achei que estivesse sonhando, mas um funcionário do hotel veio me dar comida.”   
 


Depois de um tempo, um oficial a levou para uma sala onde disse: “Geralmente, uma garota foge de casa por medo do pai ou por um homem. Qual sua história?”. “Sim, eu fugi com alguém”, disse ao oficial. “Quem é ele e por que não está aqui?”, perguntou. Naquele momento, ela tomou coragem e disse: “Ele está aqui comigo. Está sempre comigo”. “Quem é ele?”, ele perguntou. “Deus”, eu respondi.   
 


Então ela contou sua história, mas o oficial disse que precisava confirmar com o pai dela. Sara ficou com medo e preocupada de encará-lo, mas, ao mesmo tempo, se sentiu corajosa e mais forte do que nunca. Dois dias depois, o pai de Sarah chegou ao local. “Quem a tirou do quarto e a trouxe até aqui? A câmera de casa e do posto de controle foram interrompidas apenas no horário em que você saiu!”, ele questionou.   
 


Sara perguntou: “Quem tem a chave do meu quarto? Quem está com meu celular? Mesmo se pudesse fazer alguma coisa com a câmera de casa, como mexeria na câmera do posto de controle? Tudo aconteceu porque você desafiou a Deus. Você disse: ‘Deixe o seu Deus tirar você daqui’. E foi o que ele fez”. Ele estava confuso, não sabia como responder. “Eu me senti vitoriosa”, disse Sarah, mas sua felicidade não durou muito. “Eu preferia que você tivesse fugido para se casar com alguém e não tivesse feito isso”, o pai disse. As palavras e ações dele a feriram profundamente, afinal ele era tudo para ela.   
 


Saiba o que aconteceu com Sara após a conversa com o pai dela em notícia que será publicada na próxima semana.
 


Projetos de geração de renda 


Por meio de parceiros locais, a Portas Abertas apoia cristãos como Sara. Nosso objetivo é oferecer projetos a cristãos para que permaneçam em seu país e vivam para Jesus. Sua doação torna isso possível e 
garante que mais famílias cristãs sírias sejam beneficiadas com projetos de geração de renda e reforma de casas. 

Rabino e professor de física dizem que “mão de Deus” protege Israel de mísseis

 


O rabino Yitzchok Adlerstein. (Foto: Reprodução/CBN News).

O professor Maximilian Abitbol, especialista em defesa militar, disse que é cientificamente impossível alcançar uma taxa de defesa quase perfeita de 99,9%.

No ataque do Irã contra Israel na semana passada, o exército israelense conseguiu se proteger dos mais de 300 drones e mísseis lançados em seu território.

Com a ajuda dos Estados Unidos, Reino Unido e Arábia Saudita, os militares abateram 99% dos projéteis, surpreendendo o mundo todo.

Muitos elogiaram a capacidade militar e os avanços em tecnologia defensiva de Israel. Mas, o sentimento entre os israelenses – mesmo que a maioria não seja religiosa – é que a nação foi abençoada com a proteção divina, conforme a CBN News.

O rabino Yitzchok Adlerstein, do Centro Simon Wiesenthal, ressaltou que acredita que o Senhor está defendendo Israel de seus inimigos hoje.

“Todos nós fomos testemunhas de nada menos que um milagre de proporções bíblicas”, afirmou ele, em entrevista à CBN News.

Segundo o colunista de tecnologia Hillel Fuld, não é apenas os líderes religiosos que veem a mão de Deus protegendo Israel.

Sem explicação científica

O professor de física Maximilian Abitbol diz que não há explicação científica para as forças israelenses e seus aliados conseguirem se defender dos mísseis e drones com uma taxa quase perfeita de 99,9%.

Maximilian, que também é especialista na indústria de defesa militar, observou que fisicamente não há como alcançar essa taxa de sucesso sem a intervenção divina. O professor chegou a calcular a probabilidade.

“É muito mais que um sentimento. Algo que resulta de um cálculo real: o que aconteceu em Israel no último Motzaei Shabat não foi menor que a escala da divisão do Mar Vermelho”, afirmou ele, em publicação no X. 

“Quando olho para o que aconteceu no Motzai Shabat, em nível científico, isso simplesmente não pode acontecer! Os gestores das indústrias de defesa, que desenvolvem e fabricam estes sistemas, não garantem mais de 90% de sucesso! Mesmo que tivéssemos 90% de proteção teria sido um milagre! O que aconteceu é que todos, mas todos – os pilotos, os operadores de sistemas e os operadores de tecnologia agiram como um só homem, num momento em total unidade. Se isto não for um ato de D’us, então não sei mais o que é um milagre”, acrescentou.

https://publish.twitter.com/?url=https://twitter.com/HilzFuld/status/1780642231604466027#

O ataque

Na manhã do dia 14, Israel foi inundado com o som de alarmes de ataque aéreo, quando o Irã realizou uma missão de vingança sem precedentes, lançando centenas de drones, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro.

O contra-almirante Daniel Hagari afirmou que o Irã lançou 170 drones, mais de 30 mísseis de cruzeiro e mais de 120 mísseis balísticos. Vários desses mísseis balísticos atingiram o território israelense, resultando em danos menores a uma base aérea.

A ação levou o Oriente Médio a um cenário mais próximo de uma guerra regional. Um porta-voz militar relatou que mais de 300 lançamentos foram efetuados, mas que 99% deles foram interceptados com sucesso.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Quem é o Meu Próximo?


Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Lucas 10:29


Após contar a parábola do bom samaritano ao intérprete da lei, em (Lucas 10:25-37); Jesus inverte a pergunta a ele feita, indagando: "Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores?" (Lucas 10:36). Ao que o doutor da lei responde: "o que usou de misericórdia para com o moribundo" (Lucas 10:47).

Então Jesus arremata: "Vá e faça o mesmo". (Lucas 10:47).Observe que as palavras de Jesus nos prova categoricamente que a nossa maior dificuldade não está em não saber identificar quem é o nosso próximo, mas sim, em não querer se tornar o próximo.

Assim como aquele doutor da lei, na maioria das vezes nós já sabemos quem é o nosso próximo, mas tal qual o sacerdote e o levita mencionados na parábola, relutamos em querer ser o próximo.

Pb. Levi Almeida

O PODER DE PERMANECER EM JESUS


 Permanecer em Jesus

João 15.1-8

No maravilhoso texto bíblico de João 15.1-8, a palavra-chave, que nele aparece 8 vezes, é o verbo “permanecer”. Na língua grega, a palavra correspondente a “permanecer” é “meno”, que significa: permanecer, ficar; não partir; continuar a estar presente; ser sustentado, ou mantido, continuamente. No presente texto, esse verbo sempre diz respeito à ligação entre a videira e os ramos, ou seja, ao relacionamento entre Jesus e seus discípulos. Assim como um ramo necessita permanecer na videira para dar fruto, um discípulo precisa permanecer em Jesus para realizar o seu propósito.

No caso da videira e do ramo, isso significa permanecer conectado, de modo que a seiva  elaborada, responsável pela frutificação, flua da primeira para o segundo. No caso de Jesus e do discípulo, isso significa permanecer em íntima comunhão, de modo que o Espírito Santo, o outro Conselheiro enviado pelo Pai e pelo Filho (cf. João 14.16,26), flua do Senhor para o seu servo. O discípulo de Jesus, então, não deve partir, mas deve ficar, continuar a estar presente e ser sustentado, continuamente, por seu Mestre.

Vamos nos aprofundar nessa verdade, analisando as principais ocorrências de “permanecer” no texto de João 15.4-8.

1-IMPLICA EM INTIMIDADE (Jo 15.4)

Que verdade maravilhosa! Podemos ter a confiança  de  que, quando permanecemos  em Jesus, ele também permanece em nós. Essa pode parecer uma afirmação óbvia, já que não há como uma coisa permanecer em outra sem que a outra permaneça na uma (rsrsrs). Contudo, há algo mais profundo aqui. A relação entre Jesus e o seu discípulo é uma via de mão-dupla, de modo que, todas as ações do discípulo em favor do Mestre são retribuídas pelo Mestre em favor do discípulo. Quando o discípulo busca ao Mestre com paixão e persistência, o Mestre não apenas se deixa encontrar, mas também busca ao seu discípulo com o mesmo fervor, promovendo um poderoso encontro entre eles.

A Palavra de Deus diz, em Tiago 4.8: “Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês!”. Nenhuma busca ao Senhor é vã! Nenhuma caça ao tesouro de Jesus terá por recompensa o vazio da decepção! “Todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta” (Mt 7.8).

2- IMPLICA EM FRUTIFICAR (Jo.15.5,6)

O propósito único de um ramo é dar fruto. Para isso, é indispensável que ele permaneça na videira, pois não tem condições de frutificar em si mesmo. Assim também, o discípulo de Jesus jamais conseguirá cumprir o seu propósito por si, pois depende do Senhor para isso. Isso não diz respeito apenas a questões de igreja, como ganhar pessoas o plantar igrejas. Isso diz respeito à vida como um todo.

Você jamais conseguirá cumprir o seu propósito de vida se não permanecer em Jesus. Você jamais conseguirá ser o homem, o marido, o pai, o filho, o estudante, o trabalhador, o cristão, o líder que você poderia ser se não permanecer em Jesus. E o mesmo vale para as mulheres, é claro! Permanecer em Jesus, então, é uma questão de vida ou morte! É o que determina o verdadeiro sucesso ou fracasso na vida. Aquele que permanece em Jesus alcança a realização de seu propósito. O que não permanece, amarga a frustração da inutilidade.

3- IMPLCA EM OBEDIÊNCIA (Jo 15.7,8)

Mas afinal, como permanecer em Jesus? De acordo com o texto acima, há duas maneiras principais para isso; através da Palavra e da oração. Jesus disse: “Se […] as minhas palavras permanecerem em vocês”. Como manter as palavras de Jesus em nós? Certamente, não é apenas frequentando cultos aos sábados ou domingos e Pequenos Grupos durante a semana. Para as palavras de Jesus permanecerem em nós, é necessário que nos dediquemos a elas em obediência, com constância e proximidade.

Deus disse a Josué: “Não deixe de meditar nas palavras deste Livro da Lei de dia e de noite” (Js 1.8). Para manter as palavras de Jesus em nós, devemos meditar nelas todos os dias. Você consegue imaginar como seria a sua vida se você fizesse isso? É certo que o seu nível de intimidade com Jesus e, consequentemente, de maturidade espiritual, seria outro; iria para as alturas.

Jesus também disse: “Pedirão o que quiserem e lhes será concedido”. Existe um íntimo relacionamento entre a Palavra e a oração. A Palavra alimenta a oração e a oração vivifica a Palavra. Não há como permanecer nas palavras de Jesus à parte da oração e, aquele que mantém as palavras de Jesus em si é atendido em suas orações, porque ora de acordo com essas palavras, ou seja, pede segundo a vontade do Senhor.

Para permanecermos em Jesus, é necessário também permanecermos em oração. E, como permanecer em oração? Bem, é claro que não é orando apenas nos cultos. O apóstolo  Paulo  escreveu: “Orem continuamente”, (1 Ts. 5.17). Para permanecermos em oração, é preciso orarmos todos os dias e mantermos o nosso espírito ligado em Deus o tempo todo. E aqui, não se trata da oração feita no trajeto entre nossas casas e o trabalho que fazemos de segunda a sexta. Não! Jesus disse: “Quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está secreto” (Mt 6.6).

Após este estudo, qual a sua decisão? Você irá ou não permanecer em Jesus? Você escolhe ter uma vida frutífera ou vazia? Você irá se dedicar diariamente à Palavra e à oração ou continuará a dar desculpas para não fazer isso? É uma questão de vida ou morte. Se a palavra é o nosso pão, a oração é a nossa respiração.

Adapt Pr. Eli Vieira

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